quarta-feira, 1 de maio de 2019

ESTUDO DO ÁTOMO - HISTÓRICO - PARTE 1

ATOMÍSTICA - HISTÓRICO DO ÁTOMO - PARTE 1

A) MILETO E DEMÓCRITO ® 400 a.C., os filósofos gregos elaboraram a filosofia do átomo. À menor porção da matéria, eles deram o nome de átomo (que em grego significa indivisível e indestrutível). Para eles, a natureza era formada por átomos e vácuo.
  


B - JOHN DALTON ® Cientista criador do 1º modelo atômico. Para ele o átomo era uma pequena bolinha maciça e indivisível. Ainda segundo Dalton, o número de átomos diferentes na natureza era pequeno, e a formação da matéria se dava através de átomos iguais ou átomos diferentes (átomos compostos).


A matéria era formada por átomos junta postos, isto é, uns colados aos outros, não havendo espaços vazios entre eles.


Dalton também foi responsável pela criação da Lei das Proporções Múltiplas. Foi um membro destacado da comunidade Quaker (lembrar da embalagem da Aveia Quaker), tendo sido o primeiro cientista a descrever uma deficiência visual da qual o mesmo sofria (daltonismo).

Assim seria o modelo do átomo imaginado por Dalton:

Para Dalton as substâncias se dividiam em compostas (átomos compostos), quando eram formadas por átomos diferentes aos pares ou em três, e simples (átomos simples), quando eram formadas por átomos iguais aos pares ou em três.


ACONTECIMENTOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A EVOLUÇÃO DOS NOVOS MODELOS ATÔMICOS

Franklin observou duas espécies de partículas elétricas, arbitrariamente denominadas de positiva e negativa. Também observou que cargas de sinais opostos se atraem e de mesmo sinal se repelem.
  
                                       

A DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE - Roentgen descobre acidentalmente os raios X, possibilitando Becquerel descobrir a radioatividade e o primeiro elemento capaz de emitir radiação (urânio).
   



Note que, com estas descobertas podemos fazer dois questionamentos. Se o átomo é indivisível e por consequência a matéria também, como algo podia atravessa-la (Raio X) ou sair dela? (Radiação). Isto leva os cientistas a desconfiar da divisibilidade do átomo.

A seguir Ernest Rutherford descobre os raios alfa e beta, que após estudados tinham propriedades:


Raios α - partículas pesadas e positivamente carregadas, pouco penetrantes;
Raios β - partículas leves e negativamente carregadas mais penetrantes que os raios;
Realiza experimentos com a ampola de Goldstein e detecta presença de partículas positivas ainda menores, as quais batizou prótons, e segundo seus cálculos, é cerca de 1.836 vezes maior do que o elétron.



PAUL VILLARD – descobre as radiações eletromagnéticas, mais penetrantes e sem carga elétrica, semelhante aos raios X, denominando-as de raios gama (γ).

C) MODELO DE J. J. THOMSON ®  Trabalhando em tubos de pressão reduzida, verificou que nos átomos existem cargas negativas, inicialmente batizadas de raios catódicos, e só posteriormente batizadas de etrons (partículas subatômicas assim como os prótons) por Stoney.
Cria o modelo atômico conhecido como “pudim de passas”. Para ele, o átomo seria uma esfera positiva incrustada de elétrons.


As esferas escuras são os elétrons e o restante dos átomos seria formado por um fluído com carga positiva.
Thomson, com o seu modelo, procura explicar fenômenos que o de Danton não explicava, tais como: eletricidade, radicação, raios x, ... Nele, destacou o átomo como estrutura elétrica (estrutura neutra, onde as partículas positivas neutralizariam as partículas negativas).
Thomson já sabia da divisibilidade do átomo, só não teve como comprova-lo, que é o que veremos agora.

PELO PROFESSOR EUDO ROBSON

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