INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA
Um Breve Histórico
Farmacologia vem do grego (φάρμακον) pharmacon (“droga”) e se define como uma ciência que estuda a produção, a composição e os efeitos de substâncias químicas, como remédios, por exemplo, no organismo dos seres vivos.
Desde os primórdios, muitos medicamentos eram produzidos a partir de
ervas, plantas, minerais e animais. Misturavam-se por exemplo, fezes de animais
com vermes. Com o advento do método científico, que explorava o conceito da
observação e experimento, é que a ciência farmacológica se desenvolveu
concomitante com a Medicina.
Desde os primórdios, muitos medicamentos eram produzidos a partir de ervas, plantas, minerais e animais. Misturavam-se por exemplo, fezes de animais com vermes. Com o advento do método científico, que explorava o conceito da observação e experimento, é que a ciência farmacológica se desenvolveu concomitante com a Medicina.
Rudolf Virchow considerado o Pai da Patologia
moderna, criando as técnicas da necropsia e as disciplinas Patologia Comparativa
e Patologia Celular. Foi ele quem motivou condutas, com a posição de que o
tratamento deveria ser feito por meio de uma combinação entre prática clínica e
fisiologia animal. Afinal, o conhecimento, à época, era muito pequeno, bastante
místico, onde doença e morte eram vistas através de doutrinas religiosas e nada
científicas.
Ao final do
século 18, a ciência evolui e forma a base para o entendimento entre o que
acontecia no organismo e o funcionamento das drogas.
O
entendimento científico da ação farmacológica começou a prever quais os efeitos
farmacológicos que uma nova substância química (droga=remédio) tendia a
produzir.
A química que
produzirá um efeito terapêutico específico, ainda é relativamente restrita.
Há meio
século, iniciaram-se os esforços, no campo de pesquisa, por parte da indústria
Farmacêutica, foi quando os remédios mais confiáveis começaram a surgir, com
novos conhecimentos e novas tecnologias.
O sucesso do tratamento
de doenças em humanos depende de bases farmacológicas que permitem a escolha do
medicamento correto, de forma científica e racional.
O Médico, ao prescrever um fármaco, precisa selecionar o
mais adequado às características fisiopatológicas do indivíduo como, por
exemplo: a idade, o sexo, a massa corporal e até a raça do paciente.
Vale destacar que, mais importante do que escolher o fármaco correto, o
fármaco que
vai prevenir, o fármaco que vai reverter, aquele que vai amenizar um
determinado processo patológico, é garantir que o medicamento escolhido esteja
na concentração adequada e que ele atue na área desejada (chamada de sítio).
É a
concentração do fármaco quem vai dar o efeito terapêutico ou tóxico no órgão ou
sítio em que ele atuará.
Hoje por
exemplo, em qualquer Hospital, observamos placas que servem para lembrar os
técnicos, enfermeiros e médicos, sobre a medicação:
Por isso, é imprecindível
escolher doses que garantam que o fármaco chegue ao sítio correto (chamado
sítio receptor) e que ele mantenha a ação terapêutica desejada. A dose errada
pode ser ineficaz ou tóxica. Isto provocará a eliminação (descarte) do fármaco
de forma errônea, pois o sucesso de uma terapia (tratamento), depende da dose e
da posologia.
Conceitos fundamentais em
Farmacologia
I
- Droga:
-
É toda e qualquer espécie química capaz de produzir efeitos ou alterações num
sistema biológico. É importante resaltar que os alimentos não se inserem neste
conceito.
II - Fármaco:
-
É o mesmo que droga. São sinônimos, só que aquele nome é usado quando o efeito produzido
no organismo é benéfico.
III - Forma Farmacêutica:
-
É a maneira pela qual o medicamento é vendido ao paciente. exemplos: forma de comprimidos,
forma de drágea, forma de pílula, forma de xarope (solução ou suspenção), forma
de colírio (solução ou suspenção), entre outros.
IV - Remédio:
- É um sinônimo de
medicamento e especialidade farmacêutica. Remédio é o procedimento que vai ser usado
no tratamento de doenças (patologias).
V - Medicamento:
-
Droga (fármaco) ou preparação com drogas usadas terapeuticamente.
VI
- Nome químico:
-
Refere-se à constituição da droga.
VII - Farmacopeia:
- Livro
que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagrados como eficazes.
VIII - Dose:
- É a quantidade a ser administrada de uma só vez, a fim
de produzir efeitos terapêuticos
esperados.
IX
- Dose letal:
-
É aquela que leva o organismo a falência
(morte) generalizada. Depende de
alguns fatores tais como concentração da droga, massa do indivíduo presença ou
não de álcool no organism entre outros.
A CONTINUAÇÃO DESTA AULA ENCONTRA-SE DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD
GRATUITO E EM PDF NO SITE : www.universodaquimica.com
PELO PROFESSOR EUDO ROBSON
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