Todos os seres vivos usam o mesmo tipo de moléculas e
energia em seu metabolismo. Todas as células e biomoléculas das quais as
células são sintetizadas foram originadas a partir de moléculas muito simples
como H2O, CO2 , N2, NH3 e outras. O
aparato celular de organismos vivos é construído a partir de compostos
orgânicos (as biomoléculas).
As biomoléculas são moléculas de compostos orgânicos
que constituem os seres vivos como: proteínas, ácidos nucléicos,
polissacarídeos. Os polímeros formados por algumas moléculas orgânicas são
importantes para a construção do organismo pois é através deles que se formam
as biomoléculas poliméricas.
Os
polímeros são formados pelos monômeros (pequenas moléculas
orgânicas que se polimerizam). Os principais monômeros que constituem os
organismos vivos são: aminoácidos, nucleotídeos e os monossacarídeos.
Os
aminoácidos reagem entre si dando origem às proteínas
que constituem grande parte das células.
As
proteínas são importantes no controle do transporte de
substâncias pela membrana, na atividade dos genes, na contração muscular e nos
movimentos internos da célula.
Os
nucleotídeos são estruturas formadas por três
substâncias químicas: base nitrogenada, pentose e fosfato. São os nucleotídeos
que se encadeiam e dão origem aos ácidos nucléicos (DNA e RNA) que desempenham papel fundamental no núcleo.
O DNA forma
os genes, que dão origem aos cromossomos, e é responsável pela transmissão das
características hereditárias e com o auxílio do RNA, controla a produção de proteínas das células determinando as
características dos seres vivos.
Fonte:
en.wikipedia.org
Nos cromossomos encontramos o código genético que é a
relação entre a seqüência de nucleotídeos nos ácidos nucléicos e a seqüência de
aminoácidos em uma proteína.
Fonte:
http://slideplayer.com.br/
Esse código é de grande importância pois é a partir
dele que surgem as diferenças entre os organismos vivos. De acordo com a
seqüência de bases nitrogenadas e a sua quantidade em uma fita de DNA gera-se uma informação genética
para a síntese de uma proteína específica que construirá a célula.
Os
polissacarídeos são glicídios de longa cadeia constituídos
pela união de vários monossacarídeos (açúcares).
Fonte:
http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/
Esses polissacarídeos são importantes pois são fontes
de energia para o organismo e constituem certas estruturas importantes nos
organismos.
Polissacarídeos – são
polímeros que surgiram da polimerização de monossacarídeos. Assim,
polissacarídeos são glicídios de longas cadeias, constituídos pela união de
muitos monossacarídeos. Dentre eles, destacamos: o amido, que é a principal
reserva energética da planta. Ele é formado por mais de mil moléculas de
glicose.
As interações entre as biomoléculas podem ser: covalente ou intermolecular.
Nas ligações covalentes o par de elétrons é
compartilhado por dois átomos.
Exemplo a ligação peptídica entre dois aminoácidos, as
pontes dissulfeto entre dois átomos de enxofre presentes nas estruturas
terciárias de algumas proteínas e a ligação glicosídica entre dois
monossacarídeos.
As
forças intermoleculares são não-covalentes e mais fracas que
as covalentes pois não ocorre o compartilhamento de um par de elétrons. Nessas
forças ocorre a atração entre as cargas parcias positivas e negativas de dois
átomos de moléculas diferentes fazendo com que as moléculas se aproximem.
Existem quatro principais tipos de forças
intermoleculares:
1- forças de Van der Waals
2- eletrostática
3- 3- ligação de hidrogênio
4- 4- interação dipolo-dipolo.
FORÇAS
DE VAN DER WAALS Nesse tipo de interação intermolecular, a
distribuição de cargas em torno de uma molécula muda com o tempo, dessa forma
em um dado momento a distribuição de cargas não é simétrica e um lado da
molécula apresentará uma grande quantidade de cargas negativas, por exemplo,
induzindo dessa forma que uma outra molécula vizinha apresente uma quantidade
de cargas positivas correspondente de um lado da molécula, ocorrendo dessa
forma a atração entre esses dipolos formados nas moléculas.
Fonte:
http://www.brasilescola.com/
Nessa interação, uma molécula induz a formação de um
dipolo na outra sendo consideradas as interações mais fracas existentes. Esse
tipo de interação ocorre entre os grupos R de aminoácidos apolares.
INTERAÇÃO
DIPOLO-DIPOLO- As forças dipolo – dipolo são interações
entre moléculas polares sendo consideradas forças intermediárias.
Na molécula da acetona o átomo de oxigênio, mais
eletronegativo, faz uma dupla ligação com o átomo de carbono, menos
eletronegativo.
Dessa forma há a formação de um dipolo na molécula pois o par
de elétrons da ligação C=O estará mais próximo do átomo de oxigênio pois este é
o átomo mais eletronegativo. Este adquire carga parcial negativa e deixa o
outro lado da molécula (átomo de carbono) com carga elétrica parcial positiva.
O lado negativo de uma molécula atrai o positivo da outra e dessa forma ocorre
a interação entre as moléculas.
ATRAÇÃO
ELETROSTÁTICA - Esse tipo de interação é o resultado das
forças atrativas entre cargas opostas efetivas de funções polares, ou seja,
ocorre devido a atração de uma molécula carregada positivamente com outra
molécula carregada negativamente. Essas interações são consideradas as mais
fortes existentes e ocorrem entre radicais carregados de aminoácidos.
Fonte: http://pt.slideshare.net/
LIGAÇÃO
DE HIDROGÊNIO - é a interação entre o átomo de hidrogênio
ligado a um átomo de O, N ou F de uma molécula com o átomo de F, O ou N de
outra molécula. A ligação de hidrogênio é uma força intermolecular mais fraca
que a íon-íon mais é mais forte que as forças de Van der Waals ou dipolo –
dipolo.
O par de elétrons que liga um átomo de hidrogênio a um
átomo altamente eletronegativo está efetivamente afastado do núcleo do
hidrogênio, diminuindo muito a densidade de carga negativa ao redor do núcleo
de hidrogênio que é um simples próton.
Assim, o próton não blindado atrai
elétrons que circundam o átomo eletronegativo de uma molécula vizinha.
São atribuídas devido a forte tendência das moléculas
de água excluírem grupos ou moléculas apolares. Essas interações ocorrem entre
solutos não polares e a água.
Moléculas apolares de solutos se aglomeram entre
si na presença de água, não porque tenham primariamente uma alta afinidade uma
pela outra, mas porque a água liga-se fortemente a si mesma.
FONTES DOS TEXTOS:
Pelo Prof. Abel Scupeliti Artilheiro
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