domingo, 4 de dezembro de 2016

EVITE O ENVELHECIMENTO DE SUA PELE - PARTE FINAL


E - O MAL INVISÍVEL (A APOLUIÇÃO)
No ar e água poluídos de nossas cidades e casas, sejam grandes ou pequenas, possuem gases (CO2, CO,...) e partículas sólidas de baixa densidade (poeiras, fumaça de cigarro, carros, ácaros, restos de fezes,...), e que entram em contato com a nossa pele.

A pele, em contato com esses materiais, fixa-os e, sendo absorvidos pela mesma, aumentam as reações de oxidação e formação de radicais livres, que agridem nossa pele, pois provocam o colapso das células, alterando o colágeno.
  
Se vocês procurarem notar, quando estamos nas ruas, estamos em movimento e o movimento gera calor e isto nos faz suar. Na água das praias e rios temos um contato ainda maior com esses agentes tóxicos.

O suor, em contato com o ar, ajuda na captura dessas partículas, principalmente as sólidas. No nosso organismo existe um processo natural chamado oxidação, que envelhece as células, incluindo aí as epiteliais, já que todo dia a camada mais externa morre e uma nova camada vai surgindo.
A presença da poluição, principalmente em excesso, faz a oxidação das células ser mais intensa tanto da pele, como do organismo por inteiro. E o que devemos fazer para evitar essa reação?


Bem, ela é inevitável, mas podemos reduzir a intensidade, evitando locas poluídos (praias e rios de proteção solar e hidratando bem a pele, através do uso de hidratantes e da ingestão frequente de água. O Hidratante é tão importante, que nos esquecemos que ele também forma uma camada protetora contra o vento, o calor e o frio. Ele aumenta a elasticidade da pele, evitando, assim, o ressecamento que provoca descamação. Vale a pena ressaltar que ele também previne as famosas e indesejáveis rugas.
É importante destacar que estas atitudes devem ser diárias pois o processo é lento e gradual. E por fim, banhos com uso de agentes hidratantes para eliminar as impurezas.

Ah! para não esquecermos, nossa casa deve estar primordialmente limpa. Tapetes, ar condicionado, sofás, lençóis, toalhas etc.
Não é à toa que japonês fica descalço quando entra em casa e anda de máscara pelas ruas. Não há exageros nisso não.

F – NOITES MAL DORMIDAS
Anote bem “Nada substitui uma noite mal dormida”. Não adianta dormir o dia inteiro para compensar, dormir mais cedo na outra noite, enfim não existe compensação, reparo. Mas por quê? Quando dormimos bem, produzimos os hormônios que chamaremos de calmantes e reparadores que são, a melatonina (que regula o metabolismo durante o dia e é um indutor do sono durante a noite), e a somatotrofina (abreviadamente conhecida como GH - responsável pelo crescimento). Quando dormimos mal:

Qual o primeiro sinal que apresentamos? Mal humor, pois a falta do sono provoca estresse.

Qual o segundo sinal que apresentamos? Cansaço, pois, o organismo não descansou.

Qual o terceiro sinal que apresentamos? Olheiras, que surgem devido ao acúmulo de melanina (pigmento escuro da pele) e da dilatação dos vários vasos sanguíneos da pele das pálpebras.

Agora imaginem estas noites mal dormidas, embaladas a ingestão de álcool (que desidrata o organismo), ingestão de energéticos (que tiram o sono), drogas para que o sexo se potencialize. Não estou falando do famoso azulzinho, é cocaína associada à maconha, que vem turbinando o sexo da juventude (que não é eterna).

Vamos bater de frente! Estas drogas separadas já são, por si só, deteriorantes do organismo humano, maculadoras da serenidade, individualidade e alterações comportamentais, imagine associadas numa bela noite de reavim.
Assim como falamos que a poluição é um processo lento, as consequências acima mencionadas também o serão. Por isto, vão aqui dois provérbios para as mentes de nossa juventude:
“As más companhias são como um mercado de peixe, acaba-se acostumando com o mau cheiro. ”    
Dito chinês.
 “Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não se dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta, é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta”.

Fernando Pessoa.


Pelo Prof. Eudo Robson

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