Atualmente ouvimos
muito falar em qualidade de vida, saúde e por consequência em alimentação
saudável e os benefícios que ela traz para as pessoas. Uma alimentação, quando
adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças
infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do
organismo.
Alimentação saudável segundo o Ministério da Saúde (2010) é a “que
fornece uma quantidade satisfatória de calorias, proteínas, sais minerais,
água, vitaminas e outros nutrientes, para que o nosso corpo se desenvolva
adequadamente”.
Uma alimentação
balanceada, adequada às necessidades nutricionais de cada indivíduo, além de
proteger contra doenças infecciosas previne também o aparecimento de doenças crônico-degenerativas
como: diabetes, hipertensão, colesterol, câncer, obesidade, osteoporose,
problemas do coração, dentre outras.
“As tendências de
transição nutricional ocorridas neste século direcionam para uma dieta mais
ocidentalizada, a qual, aliada à diminuição progressiva da atividade física,
converge para o aumento no número de casos de obesidade em todo o mundo. Isso
representa aumento na morbidade e na mortalidade associadas à obesidade, já que
esta é fator de risco para várias doenças como diabetes tipo II, hipertensão,
doenças cardiovasculares e cálculo na vesícula biliar.” (FRANCISCHI et. al.,
1999).
Dentre
todas essas doenças, a obesidade é a que mais nos preocupa, uma vez que, a
partir dela pode acarretar todas as outras. A obesidade, de acordo com a OMS
(Organização Mundial de Saúde), é uma doença em que o excesso de gordura
corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. Ainda, segundo dados da OMS dos seis bilhões de
habitantes do planeta 23,4% estão com excesso de peso. No Brasil, calcula-se
que 40% da população estejam acima do peso normal. Sendo assim, esse estado é
considerado um problema de saúde pública por conta do grau de incidência.
É uma doença crônica, com
enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas
as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas
de morbidade e mortalidade, constitui um estado de má nutrição em
decorrência de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzido entre
outros fatores pelo excesso alimentar.
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