Alguns especialistas colocam o álcool
na primeira posição do ranking de
drogas mais viciantes, não só por seus efeitos, mas também pelo acesso fácil à
droga. Legalizado em boa parte dos países ocidentais, o álcool pode aumentar os níveis de dopamina do dependente
em até 360%. A Organização Mundial da Saúde estima que 22% das pessoas que consumirem álcool se
tornarão dependentes. Além disso, OMS concluiu que cerca de três milhões de
pessoas morrem anualmente devido aos efeitos causados pela droga no corpo.
“A rápida ingestão de grandes doses de bebida
alcoólica aumenta a concentração etílica no sangue sem dar tempo que o
organismo metabolize o álcool, que deveria ser transformado em gás carbônico
(saindo do corpo pela respiração) e em água (saindo pela urina) ”, explicou o Dr. Paulo Olzon, clínico da Escola
Paulista de Medicina (Unifesp), durante o programa Mais Você, da TV Globo. Ao não metabolizar o álcool, o cérebro pode
sofrer uma intoxicação afetando diretamente funções vitais, podendo levar a
óbito.
O consumo
excessivo de álcool também pode levar a óbito por outros fatores, como por
exemplo a bronco aspiração, ocasionada por respiração de vômito, mais comum
quando a pessoa está em coma alcoólico. “Quando o indivíduo está em coma, ele
não consegue reagir através da tosse, por exemplo, e o líquido que estava na
região gástrica vai para o pulmão”, explicou o Prof. Eduardo Costa Barros,
professor de Psiquiatria da Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio.
“O paciente
que fica em coma alcoólico por um longo período tem chances de desenvolver
problemas neurológicos, pancreatite e até pneumonia (se o líquido chegar com
bactéria do estômago) ”, acrescentou o Professor Costa Barros. Além disso, é
importante ressaltar que todo problema pode deixar sequelas, como a destruição
de uma parte do tecido cerebral devido à má oxigenação.
Não existe
uma dose certa que cause essas consequências, pois depende dos fatores que
cercam cada pessoa, como por exemplo, a genética e a morbidade – quando o
paciente sofre de outra doença simultaneamente. O Professor Costa Barros alerta para o uso do álcool associado com outras
drogas: “quando ocorre mistura de bebida alcoólica com tabaco, cocaína, ou até
remédio para dormir, ocorre a potencialização do álcool, podendo causar males
ainda maiores”.
O coma
alcoólico não tem um tempo determinado de duração, pois tudo depende do
metabolismo da pessoa e da forma como ele vai reagir à quantidade de álcool no
organismo. Ligar para o socorro e colocar o corpo de lado são dois
procedimentos essenciais que devem ser realizados, assim os riscos de
broncoaspiração e sufocamento são reduzidos enquanto se espera a ajuda médica.
PROIBIÇÃO
Poucos sabem disso, mas, no
Brasil, a idade mínima legal para começar a beber é 18 anos. Nos EUA e em alguns países
da Europa, a regra é mais rígida: só é permitida a ingestão de bebidas
alcoólicas a partir dos 21 anos. No
Brasil, entretanto, é aceita socialmente a experimentação de bebidas por crianças
e adolescentes e, com frequência, os pais são os primeiros a oferecer “um
gole”.
Faz parte da cultura brasileira as festas e comemorações
serem regadas a bebidas alcoólicas, mesmo aquelas destinadas a crianças e
adolescentes.
Estudo inédito da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, realizado em 100 estabelecimentos comerciais de BH, em 2012, mostrou que os adolescentes foram bem-sucedidos ao comprar bebidas alcoólicas em 73% das vezes. As lojas de conveniência foram as que ofereceram maior resistência à venda de bebidas aos jovens, com 50% de recusa, seguidas de bares, restaurantes e supermercados, com índice de recusa na casa de 33%. As que menos recusaram foram padarias e lanchonetes, com 11% a 12%. Os grupos de pesquisadores eram formados por jovens entre 14 e 17 anos.
Estudo inédito da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, realizado em 100 estabelecimentos comerciais de BH, em 2012, mostrou que os adolescentes foram bem-sucedidos ao comprar bebidas alcoólicas em 73% das vezes. As lojas de conveniência foram as que ofereceram maior resistência à venda de bebidas aos jovens, com 50% de recusa, seguidas de bares, restaurantes e supermercados, com índice de recusa na casa de 33%. As que menos recusaram foram padarias e lanchonetes, com 11% a 12%. Os grupos de pesquisadores eram formados por jovens entre 14 e 17 anos.
Inicialmente no corpo do Adolescente, depois no
Adulto.
I – No Sistema Endócrino – Baixa os níveis de
hormônios do crescimento.
II – No Cérebro – Dificulta o amadurecimento,
facilitando os transtornos psiquiátricos e demência, aumentando o risco de
perda do volume cerebral.
III – No Coração – Pode levar a miocardia
alcoólica, deterioração do músculo do coração aumentando de arritmia e morte.
IV – No Fígado – Alterações hepáticas (células se
inflamam provocando hepatite) que podem prejudicar o funcionamento de todo o
organismo.
V – Nos Ossos – Diminui a densidade óssea
principalmente no sexo masculino.
VI – No Esôfago – As células são agredidas das
pelo álcool causando inflamação, pode causar varizes, podendo provocar hemorragias,
vômitos e queimação na hora de comer.
VII - Outros Problemas – Impulsividade, aumento
do risco de quedas e fraturas e problemas no estudo.
VIII – Impotência sexual e redução da
fertilidade feminina.
IX – No Pâncreas – Destruição dos órgãos pelos
próprios sucos digestivos, é fatal. Pode causar diabetes.
X – Pernas – Enfraquecimento progressivo e
atrofia muscular.
É fácil detectar um possível alcoólatra, basta
você observar os seguintes aspectos: Olhos avermelhados (em alguns casos notamos
a exposição das artérias), unhas escuras para o tom avermelhado, ombros encurvados, aspecto abatido e olhar desconfiado quando em abstinência e pele
desidratada sem brilho.
"Muitos vão dizer que é a
própria urina
do capeta, outros que é o elixir do deus Baco. Cientificamente eu posso
dizer que é uma bomba, uma mistura de vodka, conhaque, whisky, cachaça, guaraná
em pó, canela em pau e em pó, cravos da índia e mais outras iguarias que podem variar de bruxo para bruxo. Há relatos da presença
de cocaína misturada a esta mistura (ainda não comprovado). O elixir é
servido num copinho de café acompanhando de uma rodela de limão besuntada no
leite condensado e polvilhada numa mistura de canela e guaraná em pó."
Pelo Professor Eudo
Robson
- Técnico em Química
- Manipulador de Medicamentos
- Esteticista
- Cosmologista
- Dermo-Farmacêutico
- Químico Industrial
- Mestre em Química
- Doutorando em Cosmetologia
http://www.seganet.com.br/
sanidaybsb.blogspot.com.b
Programa
Mais Você, da TV Globo
Professor
Valdir Ribeiro – Psiquiatra da Sociedade Médica de Minas Gerais
Artur
Guerra do Instituto nacional sobre abuso de Álcool. (EUA)
Sem comentários:
Enviar um comentário