domingo, 26 de junho de 2016

QUAL A DROGA MAIS VICIANTE? PARTE 4


Alguns especialistas colocam o álcool na primeira posição do ranking de drogas mais viciantes, não só por seus efeitos, mas também pelo acesso fácil à droga. Legalizado em boa parte dos países ocidentais, o álcool pode aumentar os níveis de dopamina do dependente em até 360%.  A Organização Mundial da Saúde estima que 22% das pessoas que consumirem álcool se tornarão dependentes. Além disso, OMS concluiu que cerca de três milhões de pessoas morrem anualmente devido aos efeitos causados pela droga no corpo.


“A rápida ingestão de grandes doses de bebida alcoólica aumenta a concentração etílica no sangue sem dar tempo que o organismo metabolize o álcool, que deveria ser transformado em gás carbônico (saindo do corpo pela respiração) e em água (saindo pela urina) ”, explicou o Dr. Paulo Olzon, clínico da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), durante o programa Mais Você, da TV Globo. Ao não metabolizar o álcool, o cérebro pode sofrer uma intoxicação afetando diretamente funções vitais, podendo levar a óbito.
O consumo excessivo de álcool também pode levar a óbito por outros fatores, como por exemplo a bronco aspiração, ocasionada por respiração de vômito, mais comum quando a pessoa está em coma alcoólico. “Quando o indivíduo está em coma, ele não consegue reagir através da tosse, por exemplo, e o líquido que estava na região gástrica vai para o pulmão”, explicou o Prof. Eduardo Costa Barros, professor de Psiquiatria da Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio.
“O paciente que fica em coma alcoólico por um longo período tem chances de desenvolver problemas neurológicos, pancreatite e até pneumonia (se o líquido chegar com bactéria do estômago) ”, acrescentou o Professor Costa Barros. Além disso, é importante ressaltar que todo problema pode deixar sequelas, como a destruição de uma parte do tecido cerebral devido à má oxigenação.
Não existe uma dose certa que cause essas consequências, pois depende dos fatores que cercam cada pessoa, como por exemplo, a genética e a morbidade – quando o paciente sofre de outra doença simultaneamente. O Professor Costa Barros alerta para o uso do álcool associado com outras drogas: “quando ocorre mistura de bebida alcoólica com tabaco, cocaína, ou até remédio para dormir, ocorre a potencialização do álcool, podendo causar males ainda maiores”.
O coma alcoólico não tem um tempo determinado de duração, pois tudo depende do metabolismo da pessoa e da forma como ele vai reagir à quantidade de álcool no organismo. Ligar para o socorro e colocar o corpo de lado são dois procedimentos essenciais que devem ser realizados, assim os riscos de broncoaspiração e sufocamento são reduzidos enquanto se espera a ajuda médica.
PROIBIÇÃO 
Poucos sabem disso, mas, no Brasil, a idade mínima legal para começar a beber é 18 anos. Nos EUA e em alguns países da Europa, a regra é mais rígida: só é permitida a ingestão de bebidas alcoólicas a partir dos 21 anos. No Brasil, entretanto, é aceita socialmente a experimentação de bebidas por crianças e adolescentes e, com frequência, os pais são os primeiros a oferecer “um gole”.


Faz parte da cultura brasileira as festas e comemorações serem regadas a bebidas alcoólicas, mesmo aquelas destinadas a crianças e adolescentes.
Estudo inédito da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, realizado em 100 estabelecimentos comerciais de BH, em 2012, mostrou que os adolescentes foram bem-sucedidos ao comprar bebidas alcoólicas em 73% das vezes. As lojas de conveniência foram as que ofereceram maior resistência à venda de bebidas aos jovens, com 50% de recusa, seguidas de bares, restaurantes e supermercados, com índice de recusa na casa de 33%. As que menos recusaram foram padarias e lanchonetes, com 11% a 12%. Os grupos de pesquisadores eram formados por jovens entre 14 e 17 anos.





Inicialmente no corpo do Adolescente, depois no Adulto.

I – No Sistema Endócrino – Baixa os níveis de hormônios do crescimento.
II – No Cérebro – Dificulta o amadurecimento, facilitando os transtornos psiquiátricos e demência, aumentando o risco de perda do volume cerebral.
III – No Coração – Pode levar a miocardia alcoólica, deterioração do músculo do coração aumentando de arritmia e morte.
IV – No Fígado – Alterações hepáticas (células se inflamam provocando hepatite) que podem prejudicar o funcionamento de todo o organismo.
V – Nos Ossos – Diminui a densidade óssea principalmente no sexo masculino.
VI – No Esôfago – As células são agredidas das pelo álcool causando inflamação, pode causar varizes, podendo provocar hemorragias, vômitos e queimação na hora de comer.
VII - Outros Problemas – Impulsividade, aumento do risco de quedas e fraturas e problemas no estudo.
VIII – Impotência sexual e redução da fertilidade feminina.
IX – No Pâncreas – Destruição dos órgãos pelos próprios sucos digestivos, é fatal. Pode causar diabetes.
X – Pernas – Enfraquecimento progressivo e atrofia muscular.

É fácil detectar um possível alcoólatra, basta você observar os seguintes aspectos: Olhos avermelhados (em alguns casos notamos a exposição das artérias), unhas escuras para o tom avermelhado, ombros encurvados, aspecto abatido e olhar desconfiado quando em abstinência e pele desidratada sem brilho.





"Muitos vão dizer que é a própria urina do capeta, outros que é o elixir do deus Baco. Cientificamente eu posso dizer que é uma bomba, uma mistura de vodka, conhaque, whisky, cachaça, guaraná em pó, canela em pau e em pó, cravos da índia e mais outras iguarias que podem variar de bruxo para bruxo. Há relatos da presença de cocaína misturada a esta mistura (ainda não comprovado). O elixir é servido num copinho de café acompanhando de uma rodela de limão besuntada no leite condensado e polvilhada numa mistura de canela e guaraná em pó."

Pelo Professor Eudo Robson
- Técnico em Química
- Manipulador de Medicamentos
- Esteticista
- Cosmologista
- Dermo-Farmacêutico
- Químico Industrial
- Mestre em Química
- Doutorando em Cosmetologia


http://www.seganet.com.br/
sanidaybsb.blogspot.com.b
Programa Mais Você, da TV Globo
Professor Valdir Ribeiro – Psiquiatra da Sociedade Médica de Minas Gerais
Artur Guerra do Instituto nacional sobre abuso de Álcool. (EUA)


Sem comentários:

Enviar um comentário