O modelo, então era o Planetário, isto é,
assemelhava-se a um sistema solar. E isto já demonstrava a existência de
partículas ainda menores e básicas. Poderíamos, desta feita, chamar estas espécies de
partículas, pois possuem massa, já precisamente calculadas e relacionadas
entre si.
Posteriormente, descobriu-se que estas partículas eram dotadas de
cargas energéticas. Assim, dotadas de intensa energia, conseguem movimentar-se e se manterem afastadas umas das outras e, estranhamente, unidas entre si. Porém,
é neste momento de equilíbrio, que o átomo perde o comportamento de partícula e
adquire um comportamento semelhante à luz, com sua própria energia, de natureza
ondulatória.
Olhando mais profundamente este modelo, os
elétrons ficam muito afastados do núcleo, portanto há um grande vazio, tanto
que, por analogia matemática, afirmamos que, se o átomo fosse do tamanho de uma
bola de futebol normal, (30 cm) os elétrons seriam do tamanho de uma cabeça de um
alfinete e o mais próximo deles estaria a uma distância de 1,5 Km. Portanto, na
matéria há mais espaço vazio do que propriamente massa.
Com a evolução da Ciência, novos modelos foram
desenvolvidos e aprofundados. Esse aprofundamento deu origem ao que chamamos de
Física Quântica, onde partículas
concretas (que têm massa) se integram com a energia (que não tem massa). Daí a
pergunta: O que é concreto e o que é abstrato?
Mergulhando, então, no mundo subatômico, temos que
abandonar o modelo acima proposto, por tornar-se insípido.
SCHRÖNDINGER derruba o conceito
de caminho percorrido pelo elétron (Órbita) e lança o modelo de regiões
onde há probabilidade de se achar elétrons (Orbitais).
Estas orbitas em torno do núcleo têm formas e
padrões energéticos variados e isto limita quem mora nele. Daí, a nova ideia de
que o elétron provavelmente pertence a um determinado orbital, que tenha
energia compatível com a dele.
Diga
‘xis’, gato de Schrödinger! Observe que foi
registrado apenas a energia e não o gato. (Numa fotografia
Kirliana)
Mergulhando mais ainda nestes espaços vazios foi descoberto
que o elétron salta de um orbital para outro orbital, pois devido ao espaço
vazio, seu movimento jamais poderia ser contínuo. Hoje, sabemos que o elétron ganha
ou perde energia durante este salto. E o que isto implica? Isto prova que o
elétron pode mudar seu padrão energético (uma particularidade incrível).
Então, ao contrário do que seria na Física clássica, um
elétron ao receber energia não se desloca para um orbital de energia superior, “ele
some do primeiro orbital e aparece no outro instantaneamente”. De fato, há
espaço a ser percorrido, mas não há um deslocamento e com certeza não há
tempo.
Diagram sugerido pro Dr Deepak Chopra
Considerando que um plano qualquer divide duas
realidades, uma acima, física, local e newtoniana e uma outra abaixo, não
física, não local e quântica, como fora “uma quarta dimensão”.
Um salto quântico, então, é um processo de
mudança energética que ocorreria num plano não físico no momento em que a
partícula “morre” e “renasce” com um ganho energético, e se for o caso mudar para um orbital superior.
Vocês devem estar peguntando, e onde entra a Química e a Psicologia? A parte Química já foi demonstrada com o estudo da menor partícula da matéria. Agora vejamos a Psicologia.
CONCLUSÃO:
Na psicologia, quando uma compreensão surge instantaneamente, num processo terapêutico,chamamos isso de " INSIGHT". Este processo é, por analogia, um salto quântico.
Um ser tendo uma visão além de sua dimensão normal.
Ocorre quando uma pessoa avança subitamente rumo à sua cura. parece que "um instante" separa a ignorância da compreensão. Na realidade é uma questão de ponto de vista de um Psicólogo e de um Cientista.
Uma mente tendo a percepção das dimensões fora de nosso plano.
http://www.xr.pro.br/
Num INSIGHT, a pessoa que tem o problema A, tem que chegar á solução B sem percorrer a curva, tem que achar a reta, que economiza energia e que é no nosso caso , o salto quântico. Isso ocorrerá como um estalo (sem tempo) e numa outra dimensão, que pode ser a terceira ou quarta, mas que no nosso caso é o orbital.
Morrer para uma coisa é nascer para outra. A
melhoria do paciente numa terapia paradigmática, onde ele passa a enxergar
tudo ao seu redor de uma maneira diferente e satisfatória. Quanticamente
falando : uma mudança aceita no seu quantum de energia.
FONTES DOS TEXTOS
José Maria Melo Marques (Psicoterapeuta Transpessoal (UFS) , Químico Industrial (UFS), Pós graduado nos EUA)
Adaptação dos textos: Professor Eudo Robson
Livro Psicologia e Psicoterapia Transpessoal
(Editora Comunigraf - 2007)
(Editora Comunigraf - 2007)
Sem comentários:
Enviar um comentário