terça-feira, 22 de dezembro de 2015

PSICOLOGIA NA QUÍMICA OU QUÍMICA NA PSICOLOGIA? ( PARTE FINAL)

O modelo, então era o Planetário, isto é, assemelhava-se a um sistema solar. E isto já demonstrava a existência de partículas ainda menores e básicas. Poderíamos, desta feita, chamar estas espécies de partículas, pois possuem massa, já precisamente calculadas e relacionadas entre si. 
Posteriormente, descobriu-se que estas partículas eram dotadas de cargas energéticas. Assim, dotadas de intensa energia, conseguem movimentar-se e se manterem afastadas umas das outras e, estranhamente, unidas entre si. Porém, é neste momento de equilíbrio, que o átomo perde o comportamento de partícula e adquire um comportamento semelhante à luz, com sua própria energia, de natureza ondulatória.
Olhando mais profundamente este modelo, os elétrons ficam muito afastados do núcleo, portanto há um grande vazio, tanto que, por analogia matemática, afirmamos que, se o átomo fosse do tamanho de uma bola de futebol normal, (30 cm) os elétrons seriam do tamanho de uma cabeça de um alfinete e o mais próximo deles estaria a uma distância de 1,5 Km. Portanto, na matéria há mais espaço vazio do que propriamente massa.
Com a evolução da Ciência, novos modelos foram desenvolvidos e aprofundados. Esse aprofundamento deu origem ao que chamamos de Física Quântica, onde partículas concretas (que têm massa) se integram com a energia (que não tem massa). Daí a pergunta: O que é concreto e o que é abstrato?
Mergulhando, então, no mundo subatômico, temos que abandonar o modelo acima proposto, por tornar-se insípido. 
SCHRÖNDINGER derruba o conceito de caminho percorrido pelo elétron (Órbita) e lança o modelo de regiões onde há probabilidade de se achar elétrons (Orbitais).

Estas orbitas em torno do núcleo têm formas e padrões energéticos variados e isto limita quem mora nele. Daí, a nova ideia de que o elétron provavelmente pertence a um determinado orbital, que tenha energia compatível com a dele.


Diga ‘xis’, gato de Schrödinger!  Observe que foi registrado apenas a energia e não o gato. (Numa fotografia Kirliana)
Mergulhando mais ainda nestes espaços vazios foi descoberto que o elétron salta de um orbital para outro orbital, pois devido ao espaço vazio, seu movimento jamais poderia ser contínuo. Hoje, sabemos que o elétron ganha ou perde energia durante este salto. E o que isto implica? Isto prova que o elétron pode mudar seu padrão energético (uma particularidade incrível).
Então, ao contrário do que seria na Física clássica, um elétron ao receber energia não se desloca para um orbital de energia superior, “ele some do primeiro orbital e aparece no outro instantaneamente”. De fato, há espaço a ser percorrido, mas não há um deslocamento e com certeza não há tempo.

Diagram sugerido pro Dr Deepak Chopra
Considerando que um plano qualquer divide duas realidades, uma acima, física, local e newtoniana e uma outra abaixo, não física, não local e quântica, como fora “uma quarta dimensão”.
Um salto quântico, então, é um processo de mudança energética que ocorreria num plano não físico no momento em que a partícula “morre” e “renasce” com um ganho energético, e se for o caso mudar para um orbital superior.

Vocês devem estar peguntando, e onde entra a Química e a Psicologia? A parte Química já foi demonstrada com o estudo da menor partícula da matéria. Agora vejamos a Psicologia.

CONCLUSÃO:

Na psicologia, quando uma compreensão surge instantaneamente, num processo terapêutico,chamamos isso de " INSIGHT". Este processo é, por analogia, um salto quântico.
 Um ser tendo uma visão além de sua dimensão normal.
Ocorre quando uma pessoa avança subitamente rumo à sua cura. parece que "um instante" separa a ignorância da compreensão. Na realidade é uma questão de ponto de vista de um Psicólogo e de um Cientista. 

 Uma mente tendo a percepção das dimensões fora de nosso plano.
http://www.xr.pro.br/
Num INSIGHT, a pessoa que tem o problema A, tem que chegar á solução B sem percorrer a curva, tem que achar a reta, que economiza energia e que é no nosso caso , o salto quântico. Isso ocorrerá como um estalo (sem tempo) e numa outra dimensão, que pode ser a terceira ou quarta, mas que no nosso caso é o orbital.
Morrer para uma coisa é nascer para outra. A melhoria do paciente numa terapia paradigmática, onde ele passa a enxergar tudo ao seu redor de uma maneira diferente e satisfatória. Quanticamente falando : uma mudança aceita no seu quantum de energia.

FONTES DOS TEXTOS

José Maria Melo Marques (Psicoterapeuta Transpessoal (UFS) , Químico Industrial (UFS), Pós graduado nos EUA)

Adaptação dos textos: Professor Eudo Robson

Livro Psicologia e Psicoterapia Transpessoal
(Editora Comunigraf - 2007)

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