INTRODUÇÃO:
Em todas as dimensões, seja ela material, emocional,
mental e espiritual, o homem não é exatamente uma marionete das circunstâncias
ou um brinquedo na mão de um ser espiritual supremo. De algum modo, consciente
ou inconscientemente, ele tece seus caminhos e acontecimentos criando
específicas situações para viver nelas. Assim, todos estão no lugar e na
situação que deveriam estar mesmo. É conhecido o fato de que devemos tomar
muito cuidado com o que falamos e desejamos, pois isso gera mecanismos de vida
que nos levarão para a realização destes pensamentos e desejos. Muitas
religiões, livros sagrados e livros de estudiosos no assunto norteiam esta
afirmativa.
Fora da esfera espiritual, acredita-se que o poder do
pensamento (dito como positivo) aplicado a um certo processo mental, leva-nos a obter sucesso pessoal, profissional e bem-estar interior.
É
nisto que trabalham os psicoterapeutas, no fortalecimento do eu e no
refinamento dos pensamentos que emitimos.
Aplica-se assim, seja com base na fé e no acreditar ou no
testemunho de quem já experimentou um redirecionamento da vida com nova visão
dos problemas que o afligem.
Porém há os que não acreditam. Há os que têm que ver
para crer. Os que precisam de uma prova, de uma lógica. Hoje, renomados cientistas
descobrem a possibilidade da matéria e da energia se interagir de uma forma
ampla e irrestrita conosco.
FÍSICA CLÁSSICA:
A ciência nasce da sede de conhecimento do homem, alicerçando-se na observação imparcial dos fenômenos que se criam, numa sequência
lógica: uma teoria, uma hipótese e finalmente leis com afirmações e confirmações.
Aos fenômenos que fizeram crescer as Ciências, como a Física que se manifesta nos corpos constituídos de compostos Químicos e que pode ser quantificado
pela Matemática. Dois elementos
básicos apoiam toda essa teorização: o espaço e o tempo. Sabemos que um corpo, ao se deslocar, gera espaço, com
começo e fim e para isso gasta tempo.
Os fenômenos desta natureza podem ser representados pelo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO.
Neste plano, qualquer causa provocara um efeito. Exemplo:
Uma medição (causa) errada provocará um problema (Efeito). Isto, num processo
industrial, gerará uma sequência de Causas
e efeitos em cadeias e sucessivos. Daí, podemos criar parâmetros como
velocidade, aceleração, tempo, resistência de materiais...
Mas, á medida que entendíamos os macro fenômenos,
surgiam os questionamentos sobre os micro fenômenos. Seriam eles regidos pelas
mesmas leis ou não?
FÍSICA
QUÂNTICA
Dentre várias perguntas a se responder, existia uma: se a
matéria está submetida às leis da Física Clássica, como estaria estruturada
essa matéria? A concepção ocidental foi puramente filosófica, mas não
substancialmente brilhante. Quando passeavam por uma praia grega, o filósofo
grego Demócrito foi indagado pelo
seu pupilo Mileto, com a pergunta que
revolucionaria a história da Química e, consequentemente, a Física. Mestre,
se dividirmos a matéria em partes cada vez menores onde chegaremos? Numa época
que não se fazia experimentos, pois a ciência ainda não havia nascido, ficava
difícil não? Pensou Mileto, “Se eu quebrar uma pedra, e repetir sucessivamente
essa quebra ao pedaço restante, chegaremos ao momento em que será impossível
quebrar o último pedaço” Este último pedaço, que será indivisível e
indestrutível, recebeu o nome de ÁTOMO.
Esta informação se manteve graças às escolas iniciáticas
em padrões herméticos e conseguiu manter-se através dos tempos, mesmo com a
perseguição dos religiosos da época, os quais combateram ferozmente este conceito, devido
ao fato de Demócrito tentar explicar
o espírito com seu novo conceito de Átomo.
Com o advento da sede científica (conhecimento com
segurança apoiado em observações consistentes) nos séculos XIX e XX, a concepção
atômica se firmou.
Com a evolução da ciência, através da descoberta da
eletricidade e da radioatividade, as bases para novos modelos como os de Rutherford e Niels Bohr puderam se
estabelecer de modo seguro. Até hoje, os modelos atômicos concebidos naquela
época são utilizados no ensino fundamental e médio. (Figura 1)
Neste modelo, o átomo (Rutherford-Bohr) é formado por três partículas
divididas em Núcleo, onde estão os prótons e nêutrons e a eletrosfera, onde
estão os elétrons girando ao redor do núcleo em órbitas específicas. Comparando
com as concepções mais modernas advindas de bem mais aprofundadas observações esses
modelos são primários, mas ainda servem para explicar a concepção básica da matéria
e suas relações energéticas.
FONTES DOS TEXTOS
José Maria Melo Marques (Psicoterapeuta Transpessoal (UFS) , Químico Industrial (UFS), Pós graduado nos EUA)
Adaptação dos textos: Professor Eudo Robson
Livro Psicologia e Psicoterapia Transpessoal
(Editora Comunigraf - 2007)
(Editora Comunigraf - 2007)
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