quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A BATALHA CONTRA O CÂNCER

O estudo do caso de Emily "Emma" Whitehead, 7 anos, gera a esperança de um novo caminho contra um tipo de leucemia forte.

Emma Whitehead    Fonte: weizmann-usa.org

Mesmo diante da perda anual de 8 milhões de pessoas contra o câncer, a medicina avança. Laboratórios de universidades e hospitais em parceria com a NOVARTIS (Laboratório farmacêutico suíço, produtor do CATAFLAN, VOLTAREN E DIOVAN), estudam tratamentos capazes até de dispensar cirurgia. 

Fachada do laboratório NOVARTIS    Fonte: Exame.Abril.com.br

Nos últimos 3 anos, após investimentos da ordem de 9,9 bilhões de dólares, testes têm dados resultados extremamente positivos.
 A técnica consiste em eliminar do sangue dos doentes os linfócitos T, principais células do sistema imunológico, para modificá-las geneticamente com a ajuda de um vírus e dotá-las de um receptor molecular que lhes permite atacar as células cancerígenas.

Como funciona as células tronco.    Fonte:http://www.medicinanet.com.br

Sem a reprogramação, os linfócitos T não são capazes de combater a doença, mas os cientistas os transformaram em células CTL019 e voltaram a inseri-las nos pacientes, onde se multiplicaram até somar milhares. No caso de Whitehead, elas permaneceram em seu corpo durante meses.

Coleta de sangue do paciente para reprogramação.  Fonte: www.uvv.br

"Emily permanece saudável e não tem câncer 11 meses depois de ter recebido linfócitos T geneticamente modificados que permitiram se concentrar em um objetivo concreto presente neste tipo de leucemia", destacou a Universidade da Pensilvânia em um comunicado.

DrStephan Grupp      Fonte: oncologischonderzoek.nl

O CASO Emily "Emma" Whitehead

Com apenas 5 anos foi diagnosticada com Leucemia Lifóide Aguda.Após quase perder as pernas e desenganada foi submetida a esta terapia ainda no estado experimental. O Sangue foi tirado e as células T, reprogramadas, mas elas atacaram não só o câncer também o corpo da criança. Ela teve febre alta e precisou ser internada na UTI para controlar a temperatura. Uma semana depois , a medula foi examinada e não havia mais o câncer. Há dois anos está saudável e sendo acompanhada. A taxa de sucesso tem sido de 90%.

"O estudo descreve como estas células têm um efeito anticancerígeno poderoso nas crianças", afirmou o co-autor da pesquisa, Stephan Grupp, do Hospital Infantil da Filadélfia, onde os pacientes participaram dos testes clínicos.

Os cientistas da Universidade da Pensilvânia, parceira da Novartis, desenvolveram primeiro esta terapia de linfócitos T para ser utilizada em pacientes adultos que sofriam uma forma diferente de leucemia, conhecida como leucemia linfática crônica (LLC).

Em 2011, um pequeno teste com três adultos já tinha demonstrado um primeiro êxito inicial com o método. Dois desses pacientes ainda demonstram uma remissão do câncer mais de dois anos e meio depois.

O problema maior ainda tem sido os tumores sólidos, que sofrem degeneração cística maciça ou multicystic fornecendo sua aparência.

Aparência de um tumor sólido. Fonte: www.revistasbolivianas.org.bo

FONTES DOS TEXTOS E IMAGENS JÁ CITADOS

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