O estudo do caso de
Emily "Emma" Whitehead, 7 anos, gera a esperança de um novo caminho
contra um tipo de leucemia forte.
Emma Whitehead Fonte: weizmann-usa.org
Mesmo
diante da perda anual de 8 milhões de pessoas contra o câncer, a medicina
avança. Laboratórios de universidades e hospitais em parceria com a NOVARTIS
(Laboratório farmacêutico suíço, produtor do CATAFLAN, VOLTAREN E DIOVAN),
estudam tratamentos capazes até de dispensar cirurgia.
Fachada do laboratório NOVARTIS Fonte: Exame.Abril.com.br
Nos últimos 3 anos, após
investimentos da ordem de 9,9 bilhões de dólares, testes têm dados resultados
extremamente positivos.
A técnica consiste em eliminar do
sangue dos doentes os linfócitos T, principais células do sistema imunológico,
para modificá-las geneticamente com a ajuda de um vírus e dotá-las de um
receptor molecular que lhes permite atacar as células cancerígenas.
Como funciona as células tronco. Fonte:http://www.medicinanet.com.br
Sem a reprogramação, os linfócitos T não são
capazes de combater a doença, mas os cientistas os transformaram em células
CTL019 e voltaram a inseri-las nos pacientes, onde se multiplicaram até somar
milhares. No caso de Whitehead, elas permaneceram em seu corpo durante meses.
Coleta de sangue do paciente para reprogramação. Fonte: www.uvv.br
"Emily permanece saudável e não tem câncer 11
meses depois de ter recebido linfócitos T geneticamente modificados que
permitiram se concentrar em um objetivo concreto presente neste tipo de
leucemia", destacou a Universidade da Pensilvânia em um comunicado.
Dr: Stephan Grupp Fonte:
O CASO Emily "Emma" Whitehead
Com apenas 5 anos foi diagnosticada com Leucemia Lifóide Aguda.Após quase perder as pernas e desenganada foi submetida a esta terapia ainda no estado experimental. O Sangue foi tirado e as células T, reprogramadas, mas elas atacaram não só o câncer também o corpo da criança. Ela teve febre alta e precisou ser internada na UTI para controlar a temperatura. Uma semana depois , a medula foi examinada e não havia mais o câncer. Há dois anos está saudável e sendo acompanhada. A taxa de sucesso tem sido de 90%.
"O estudo descreve como estas células têm um efeito anticancerígeno
poderoso nas crianças", afirmou o co-autor da pesquisa, Stephan Grupp, do
Hospital Infantil da Filadélfia, onde os pacientes participaram dos testes
clínicos.
Os
cientistas da Universidade da Pensilvânia, parceira da Novartis, desenvolveram primeiro esta terapia
de linfócitos T para ser utilizada em pacientes adultos que sofriam uma forma
diferente de leucemia, conhecida como leucemia linfática crônica (LLC).
Em
2011, um pequeno teste com três adultos já tinha demonstrado um primeiro êxito
inicial com o método. Dois desses pacientes ainda demonstram uma remissão do
câncer mais de dois anos e meio depois.
O problema maior ainda tem sido os tumores sólidos, que sofrem degeneração cística maciça ou multicystic fornecendo
sua aparência.
Aparência de um tumor sólido. Fonte:
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